FERNANDO EICHENBERG / ÉPOCA
PARIS – Em março de 2017, Alexandre Giquello, da casa de leilões francesa Binoche et Giquello, às voltas com o difícil descarregamento de um enorme crânio de um dinossauro tricerátops, telefonou na Itália para seu colaborador Iacopo Briano, conselheiro em peças de História Natural: “Seria ótimo se você conseguisse um fóssil de dinossauro não muito grande, um que entre na sala de um apartamento parisiense“, disse, em tom de brincadeira. Três meses depois, o consultor italiano recebeu a notícia de um cliente que dizia possuir para venda o esqueleto de um alossauro de 3,8 metros de comprimento, acompanhado de um outro maior, um diplodoco, de 12 metros. “Liguei de volta, e anunciei: “Alexandre, encontrei o dinossauro ‘living room size’“, conta Briano, rindo. Continue lendo Esqueletos de dinossauros viram atração em leilões milionários