FERNANDO EICHENBERG / O GLOBO
PARIS – Na manhã da véspera da grande final do Mundial de 1998 entre a França de Zinedine Zidane, a anfitriã, e o Brasil de Ronaldo Fenômeno, o temido visitante, na caminhada após o ritual do “despertar muscular”, os quatro defensores dos Bleus, Marcel Desailly, Franck Leboeuf, Bixente Lizarazu e Lilian Thuram, se reuniram à parte para conversar sobre a partida.
– Tentávamos permanecer o mais tranquilo possível e brincar – relembra Thuram. – Quando não se tem muita experiência, na ansiedade se acaba jogando toda a partida um dia antes, algo que não se deve fazer. Então, resolvemos relaxar. Nos dizíamos como faríamos para marcar Ronaldo. Como Franck Leboeuf (que substituía o titular Laurent Blanc, suspenso) ia jogar a final, falamos para ele: “De qualquer maneira, veja só, Ronaldo faz jogo de pernas à direita, à esquerda, e, de repente, a bola desaparece!” (risos). Ele era um mágico, o melhor jogador do mundo, e o mais perigoso da equipe do Brasil. Continue lendo Jogadores franceses campeões do mundo relembram final da Copa de 98 contra o Brasil