Arquivo da categoria: Arte

van gogh: 74 quadros em 70 dias antes de morrer

Raízes de árvores, úiltimo quadro pintado por Van Gogh, no dia de sua tentativa de suícidio.

Em 20 de maio de 1890, Vincent Van Gogh, aos 37 anos, se mudou para Auvers-sur-Oise, vilarejo ao norte de Paris. O artista queria ficar próximo de seu irmão Theo, que morava na capital francesa, e esperava melhorar de suas crises psicológicas junto ao Dr. Gachet, especialista no tratamento da “melancolia” e também um colecionador de arte, pintor amador e amigo dos impressionistas. Em 29 de julho, Van Gogh morreu em consequência de uma tentativa de suicídio cometida dois dias antes, ao atirar contra o próprio peito com um revolver calibre 7mm. Nestes poucos mais de dois meses em Auvers-sur-Oise, produziu 74 quadros e 33 desenhos, incluindo algumas de suas obras mais emblemáticas, como A igreja de Auvers, O doutor Gachet, Autorretrato e Campo de trigo com corvos.

Em uma das mais aguardadas exposições do outono parisiense, o Museu d’Orsay apresenta “Van Gogh em Auvers-sur-Oise, os últimos meses”, na qual apresenta uma importante parte dessa profícua produção dos derradeiros momentos de vida do artista, que em um frenesi criativo pintava de uma a duas telas por dia. Trata-se de uma rara reunião de obras, de cerca de 50 telas e duas dezenas de desenhos, incluindo, pela primeira vez juntas, 11 das 13 criações da série panorâmica, composta de telas de 50 centímetros de altura por um metro de largura. A exposição, que ficará aberta até o dia 4 de fevereiro, inclui ainda cartas, objetos pessoais e também um espaço de realidade virtual.

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RIP: Sempé (1932-2022)

Sempé em sua casa, em Paris. FOTOS: © Fernando Eichenberg

FERNANDO EICHENBERG

Certa vez, em um domingo flanava pelo bulevar Montparnasse, em Paris, na companhia dos queridos amigos Luis Fernando Verissimo e Lúcia, e comentei que há pouco tempo havia entrevistado o grande Sempé em sua casa, no último andar de um prédio ali perto de onde estávamos. Verissimo, fã do desenhista francês, de pronto respondeu positivamente à minha pergunta se gostariam de conhecer o endereço. Caminhamos alguns minutos e logo estávamos em frente ao prédio. Mostrei o interfone, e recordo de Verissimo olhando para o alto, tentando imaginar, talvez, naquele momento o incansável Sempé debruçado em sua mesa, lápis à mão, criando mais uma de suas obras-primas. Havia entrevistado Sempé para o hoje extinto caderno Prosa & Verso, de O Globo. Recebido generosamente pelo anfitrião, além da ótima conversa, aproveitei para, com o seu consentimento, metralhar com minha câmera o personagem e o entorno. Jeans-Jacques Sempé nos deixou nesta quinta-feira, 11 de agosto. Aqui o resultado de nosso encontro, também publicado no segundo volume de meu livro de entrevistas, “Entre Aspas 2” (L&PM).

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Marlene taschen, 35 anos, ceo da editora de livros de arte taschen

Marlene Taschen ©Marco Glaviano

FERNANDO EICHENBERG/O GLOBO

PARIS – Aos 32 anos, Marlene Taschen soube de forma inusitada de sua nomeação como CEO da editora alemã Taschen, célebre tanto por democratizar os livros de arte como por glorificá-los em verdadeiros objetos de luxo. Seu pai, Benedikt Taschen, fundador da editora, era entrevistado ao seu lado em um evento em uma das livrarias da casa, em Berlim, e sem aviso prévio fez o anúncio. “Receber esta responsabilidade, assim deste jeito, foi um choque. E decidi aceitar o desafio”, conta ela em uma conversa por zoom de Londres, onde vive com o marido e a filha Aurelia, de 9 anos.

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em Paris, a arte resiste como pode à pandemia e novas exposições mostram as cores de matisse e esculturas de michelangelo e de donatello

Matisse ganha importante exposição no Centre Pompidou. Museu Louvre expõe esculturas de Michelangelo e Donatello. Fotos: ©Fernando Eichenberg

FERNANDO EICHENBERG

PARIS – A segunda onda da epidemia do coronavírus na Europa, com a imposição do toque de recolher e de novas restrições às populações, não impediu a inauguração de grandes exposições de outuno previstas em importantes museus parisienses. Nesta semana, duas mostras abertas ao público propiciam uma lufada de arte e um afago no espírito em meio a estes tempos pandêmicos: as coloridas telas de Matisse e as intensas esculturas de Michelangelo, Donatello e outros artistas de seu tempo.

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Museu do Louvre prepara reabertura com desafio de compensar ausência de turistas estrangeiros

Com público constituído majoritariamente por visitantes estrangeiros, o Louvre terá dificuldades em recuperar a curto prazo seus invejáveis números de visitação. Fotos: © Fernando Eichenberg 

FERNANDO EICHENBERG / O GLOBO

PARIS – Após mais de três meses de confinamento, a Mona Lisa se prepara para seu aguardado reencontro com o público saudoso de seu enigmático sorriso. Fechado desde 13 de março por causa das medidas de isolamento social de prevenção à Covid-19, o Museu do Louvre reabrirá suas portas no próximo dia 6. Desde a Segunda Guerra Mundial, o museu mais frequentado do mundo (9,6 milhões de visitantes em 2019) não permanecia por tanto tempo inativo. Seu presidente, Jean-Luc Martinez, no posto desde 2013, prevê um longo e difícil retorno, mas também uma oportunidade para questionamentos e reinvenção da célebre instituição em meio à crise pandêmica.

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Louvre inaugura a maior exposição já realizada sobre Leonardo da Vinci

“A Virgem e o Menino com Santa Ana” (1503-1519). ©RMN-Grand Palais (museu do Louvre)/René-Gabriel Ojéda

FERNANDO EICHENBERG / O GLOBO

PARIS – Um artista colossal como o italiano Leonardo da Vinci (1452-1519) merecia, nos 500 anos da sua morte, uma homenagem à altura de sua genialidade. Pode-se dizer que o Museu do Louvre não moderou esforços para isso. A instituição celebra a data reunindo um número inédito de obras de sua autoria em um mesmo espaço para exibição ao público. “Leonardo da Vinci”, mostra que será aberta ao público nesta quinta-feira, e que promete se inscrever como um dos maiores eventos da história do museu parisiense, expõe mais de 160 trabalhos do mestre renascentista, entre pinturas, desenhos, esculturas e manuscritos. A exposição inova também ao revelar o desenvolvimento do método criativo de Da Vinci por meio da exibição de reflectografias de infravermelho de telas do pintor, resultado de análises científicas feitas ao longo dos últimos anos. Ao final do percurso, o visitante poderá viver ainda uma experiência de realidade virtual com a “Mona Lisa”, uma dos mais icônicos quadros do planeta.

‘Cabeça de mulher’ ou ‘La Scapigliata’, pintura em óleo sobre madeira realizada entre 1501-1510,  © Galeria Nacional de Parma

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Francis Bacon ganha retrospectiva no Centro Pompidou, em Paris

Retrospectiva de Francis Bacon relaciona escritos de Ésquilo, Nietzsche, T. S. Eliot, Joseph Conrad, Georges Bataille e Michel Leiris com as obras do artista. Fotos ©Fernando Eichenberg

FERNANDO EICHENBERG

PARIS – O pintor anglo-irlandês Francis Bacon (1909-1992), um dos artistas mais celebrados da segunda metade do século XX, rejeitava com vigor a onipresente classificação de suas criações como uma obra caracterizada pela temática da violência: “Não se pode jamais esquecer que um quadro não pode ser tão violento como a própria vida. E a vida é tão violenta…”. Diante de seus portraits disformes e distorcidos e de suas criaturas entre o humano e o animalesco, o rótulo colou com indolência como um sentimento geral, mesmo contra a sua vontade. Continue lendo Francis Bacon ganha retrospectiva no Centro Pompidou, em Paris

Obra de Vasarely recebe retrospectiva inédita no Centro Pompidou

Precursor das artes ótica e cinética, Vasarely têm mais de 300 obras em exibição no Centro Pompidou, em Paris. © Fotos Fernando Eichenberg

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PARIS – A arte de Victor Vasarely (1906-1977), húngaro naturalizado francês, ganha sua primeira grande retrospectiva na França, com 300 obras, objetos e documentos expostos no Centre Pompidou, de 6 de fevereiro até 6 de maio. Considerado precursor das artes ótica (op art) e cinética, suas criações invadiram o universo da pintura, da escultura, da moda, do design, da publicidade ou da arquitetura. Vasarely é a ilustração de “Space Oddity”, álbum cult de David Bowie, e também o logotipo da Renault, a sala de refeições da sede do Deutsche Bank, capas de livros dos filósofos Jean-Paul Sartre e E.M. Cioran, louças de porcelana, intervenções em estações de trem ou em fachadas de grandes empresas. Continue lendo Obra de Vasarely recebe retrospectiva inédita no Centro Pompidou

Um período rico em exposições em Paris: Picasso, Miró, Egon Schiele, Basquiat, Caravaggio, Mucha…

Obra de Jean-Michel Basquiat, na Fundação Louis Vuitton. Fotos: ©Fernando Eichenberg

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PARIS – O visitante deste outono parisiense não poderá se queixar da falta de opções de exposições de arte de qualidade. Neste final de ano, a capital francesa apresenta uma rara profusão de exuberantes mostras de reputados artistas em prestigiados museus e espaços de arte da cidade. Importantes obras de Picasso, Miró, Egon Schiele, Jean-Michel Basquiat, Caravaggio, Alphonse Mucha, entre outros nomes, estão concentradas na capital francesa, à mercê do curioso olhar do amador de arte. Continue lendo Um período rico em exposições em Paris: Picasso, Miró, Egon Schiele, Basquiat, Caravaggio, Mucha…

Louvre mostra obra do Delacroix desconhecido

Museu colocou o célebre quadro “A liberdade guiando o povo” logo na abertura da exposição, para que o visitante possa descobrir com calma, depois, as demais facetas da obra do artista. Fotos: © Fernando Eichenberg

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PARIS – Eugène Delacroix (1798-1863), um ilustre desconhecido? Essa é a questão que permeia a grande retrospectiva do célebre pintor francês em cartaz no Museu do Louvre, em Paris. Ao reunirem mais de 180 obras do artista em um mesmo espaço, os curadores pretendem revelar facetas menos perceptíveis do autor de “A liberdade guiando o povo”, a mais icônica de suas criações, inspirada na revolução parisiense de 1830 e simbolizada por uma mulher de seios nus empunhando a bandeira francesa em meio a uma cena de barricada. Continue lendo Louvre mostra obra do Delacroix desconhecido

Paris vê sem polêmica “La Bête”, performance alvo de ataques no Brasil

Apresentação da performance “La bête”, de Wagner Schwartz, no Palais de Tokyo, em Paris.    Fotos: ©Fernando Eichenberg

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PARIS – O artista Wagner Schwartz é um sobrevivente do linchamento virtual, “uma definição atualizada de tortura”, como ele mesmo explica, para facilitar a compreensão da dolorida experiência. No último fim de semana, o Palais de Tokyo, celebrado espaço de manifestações de arte contemporânea da capital francesa, foi palco de um importante capítulo da história de sua sobrevivência artística e pessoal. Como um dos nomes convidados do festival internacional “Do disturb”, Schwartz apresentou nos três dias do evento sua performance “La bête”. Paris acolheu a primeira apresentação da obra desde a incendiária polêmica surgida no Brasil, em 2017. Continue lendo Paris vê sem polêmica “La Bête”, performance alvo de ataques no Brasil

A onda de choque de Rodin no Grand Palais

“O pensador”, de Rodin, e “Volk Ding Zero”, de Georg Baselitz. ©Fernando Eichenberg

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PARISAuguste Rodin, considerado o pai da escultura moderna, morreu aos 77 anos em sua residência-ateliê em Meudon, nos arredores de Paris, há um século, em 17 de novembro de 1917. A efeméride é motivo de uma série de eventos promovidos ao longo deste ano na França e também no exterior. E um dos principais deles é, sem dúvida, a mostra “Rodin, a exposição do centenário”, recém-inaugurada nos nobres espaços do museu do Grand Palais, na capital francesa, e aberta à visitação até 31 de julho. Continue lendo A onda de choque de Rodin no Grand Palais

57ª Bienal de Veneza: Xavier Veilhan e sua arte de criação musical

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Maquete do “Studio Venezia”, de Xavier Veilhan. ©Veilhan/ADAGP, Paris 2017.

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PARIS — E se fosse possível ter presenciado, como um voyeur, o momento em que Prince compôs “Purple rain”, um de seus maiores hits? O exemplo é citado pelo artista Xavier Veilhan para dar o tom de sua mais recente obra, atração do pavilhão francês na 57ª edição da Bienal de Veneza, de 13 de maio a 26 de novembro deste ano. Batizada de “Studio Venezia”, sua criação foi concebida como um estúdio de gravação, por onde, durante todo o tempo de duração da mostra internacional na cidade italiana, passarão mais de uma centena de músicos convidados, livres para compor novas obras diante do visitante da hora. Continue lendo 57ª Bienal de Veneza: Xavier Veilhan e sua arte de criação musical

Angoulême rende homenagem a Will Eisner e a Kazuo Kamimura

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Desenho de Wil Eisner. ©Will Eisner

O célebre Festival Internacional de Quadrinhos de Angoulême se encerra neste domingo (29/01), mas para os aficionados de HQ a visita à cidade continua valendo. Duas importantes mostras inauguradas por conta do evento, consagradas a Will Eisner e Kazuo Kamimura, permanecem abertas. Continue lendo Angoulême rende homenagem a Will Eisner e a Kazuo Kamimura

Cy Twombly em mostra integral inédita em Paris

img_2701“Sejam quais forem as transformações da pintura, seu suporte ou moldura, a questão é sempre a mesma: o que está acontecendo ali? Tela, papel ou muro, trata-se de uma cena onde algo surge (e se, em certas formas de arte, o artista quer deliberadamente que nada aconteça, é também uma aventura). Deve-se encarar o quadro como um tipo de teatro à italiana: a cortina se abre, olhamos, esperamos, compreendemos. E passada a cena, desaparecido o quadro, nos lembramos: não somos mais os mesmos de antes; como no teatro antigo, fomos iniciados”. Continue lendo Cy Twombly em mostra integral inédita em Paris

Ícones da arte moderna em uma exposição inédita

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Rupe Rupe (A colheita de frutas), de Paul Gauguin, uma das preciosidades adquiridas por Sergueï Chtchoukine exibidas em Paris. ©Gilles Bassignac/Divergence/JDD

FERNANDO EICHENBERG

PARIS – Entre os programas imperdíveis atualmente em Paris, está uma visita à Fundação Louis Vuitton. Não para ver/rever seu prédio futurista, o elogiado e também controverso projeto arquitetônico de Frank Gehry, mas para extasiar-se com a mostra atualmente em cartaz em seus espaços: “Ícones da arte moderna – a coleção Chtchoukine”. Continue lendo Ícones da arte moderna em uma exposição inédita

Louvre renovado prepara novas exposições e enfrenta a ameaça terrorista na França

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Jean-Luc Martinez, presidente do Louvre: “Sou um daqueles que acreditam que o belo pode salvar o mundo”. ©Museu do Louvre/Florence Brochoire

FERNANDO EICHENBERG / O GLOBO

PARIS — O Museu do Louvre, o primeiro do mundo em termos de frequência, deverá perder até cerca de 2 milhões de visitantes este ano, o equivalente a mais de 20% do total de seu atual público. A queda, estimada pelo presidente da célebre instituição francesa, Jean-Luc Martinez, 52 anos, é creditada principalmente aos efeitos colaterais dos recentes atentados e da constante ameaça terrorista na França. Para conter este decréscimo, além de reforçar a segurança local, o museu intensificou as ações de divulgação de sua imagem no exterior. Foi lançado, inclusive, o projeto de uma grande exposição no Rio e em São Paulo durante os últimos Jogos Olímpicos, mas, apesar dos esforços, sem alcançar concretização. Os brasileiros são, hoje, a quarta nacionalidade estrangeira de maior frequentação do museu, atrás dos italianos, chineses e, no topo, os americanos. A média de tempo de visita do público brasileiro, de 3h10min de duração, está, inclusive, acima da média geral, de 2h42min. Continue lendo Louvre renovado prepara novas exposições e enfrenta a ameaça terrorista na França

Os sonhos lúcidos do surrealista René Magritte

René Magritte, Décalcomanie, 1966, © Photothèque R. Magritte / Banque d'Images, Adagp, Paris, 2016
René Magritte, Décalcomanie, 1966, © Photothèque R. Magritte / Banque d’Images, Adagp, Paris, 2016

FERNANDO EICHENBERG/ ZERO HORA

PARIS – “Abusa-se da palavra ‘sonho’ em relação a minha pintura”, queixou-se certa vez o artista belga René Magritte (1898-1967), considerado como um dos expoentes do surrealismo. O célebre pintor e suas nuvens, chapéus, cortinas, maçãs, velas, cachimbos, corpos fragmentados, personagens ou pássaros – em suas mais variadas combinações – invadiram os espaços do Centro Pompidou, em uma ambiciosa exposição parisiense neste início de outono europeu. Magritte, a traição das imagens reúne uma centena de telas, desenhos e documentos de arquivos, sem, no entanto, se reivindicar como retrospectiva do pintor. Continue lendo Os sonhos lúcidos do surrealista René Magritte