Após seis anos fechada para obras de renovação e restauração, a histórica Biblioteca Richelieu, no centro de Paris, reabriu recentemente suas portas desvendando um verdadeiro tesouro. Em suas dependências, a sala Labrouste, obra-prima da arquitetura, inativa desde 1998, é hoje novamente visível em todo seu esplendor.
Projetada pelo arquiteto Henri Labrouste (1801-1875) como Biblioteca Imperial, inaugurada em 1868, a sala de leitura de 1.200 metros quadrados é um exemplo da inventividade e modernidade de seu criador, e uma experiência visual de beleza única.
Este pequeno canto de paraíso, de singular luminosidade e com 400 lugares de leitura, acolhe o precioso acervo do Instituto Nacional de História da Arte (INHA), reputado como a maior coleção de livros e revistas de arte e de arqueologia do mundo, com mais de 1,7 milhão de documentos.
A renovação completa da Biblioteca Richelieu será concluída em 2020. Visitas guiadas são organizadas semanalmente, com inscrição via o site da Biblioteca Nacional da França (BnF).