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Paris: capital das manifestações

“A liberdade guiando o povo” (1830), de Eugène Delacroix

Quem acompanha a atualidade francesa tem visto os incessantes protestos contra a nova legislação trabalhista do país. Uma passeata faz parte do cotidiano do parisiense assim como a Torre Eiffel no horizonte e a baguete matinal na padaria da esquina. A capital francesa é reconhecida como a capital mundial das manifestações de rua.

Ao longo de 2015 e no primeiro trimestre deste ano, ocorreu um total de 2.456 manifestações reivindicativas em Paris, uma média de mais de cinco por dia, segundo as fontes oficiais. Bandeiras e protagonistas não faltam: protestos contra o racismo e o antissemitismo; o sexismo e o preconceito a gays, lésbicas e transexuais; a austeridade e o desemprego; os armamentos nucleares; a reforma da escola pública; o fim do programa de rádio Là-bas si j’y suis, criado em 1989. Mesmo os policiais protestam nas ruas exigindo um adicional por “risco terrorista” e contra a violência sofrida nas diversas manifestações.

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