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Élisabeth Roudinesco e a crise da democracia

FERNANDO EICHENBERG / FOLHA DE S. PAULO

PARIS – A grande virada dos tempos contemporâneos é marcada por uma forte crise da democracia e do individualismo. As turbulências globalizadas ameaçam a Europa com desvios totalitários em meio ao descrédito na política tradicional e ao sentimento de perda de representação social. Há um crescente anseio por mudanças, mas de rumo incerto. Este é o diagnóstico resumido da psicanalista e historiadora Élisabeth Roudinesco ao analisar o homem deste conturbado início de século.

A francesa é a convidada de setembro do Fronteiras do Pensamento 2016 e aproveitará para lançar no país a edição brasileira de sua biografia de Sigmund Freud (ed. Zahar), minucioso estudo de cerca de 600 páginas no qual define o pai da psicanálise como “conservador rebelde” e criador de uma “revolução simbólica” em perpétuo movimento.

Continue lendo na Folha de S. Paulo trechos da entrevista feita no apartamento da psicanalista, em Paris.

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